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ABSURDO: Fraude em "Assembléia"

ABSURDO: Fraude em "Assembléia"

06/06/2014

O Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil do Estado do Paraná – SIPOL PARANÁ, o Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado do Paraná, SINPOAPAR, o Sindicato dos Peritos Papiloscopistas do Estado do Paraná, SINPPAR e o Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado do Paraná, SINDESPOL, REPUDIAM com veemência atos praticados pela entidade Sinclapol que em data de 17/03/2014, no cartório do 4º ofício de títulos e documentos,  registrou ata de uma “assembléia” que não existiu conforme apurado e documentado por servidora juramentada de um tabelionato de Curitiba, acompanhada de testemunha.

A tal assembléia teria ocorrido no dia 19 de Fevereiro de 2014,  no entanto, não foi veiculado Edital de Convocação no site nem no facebook do sinclapol, ou você, filiado, foi avisado de tal assembléia por qualquer meio eletrônico, como via de regra acontece? Não foi chamado, por que a assembléia não aconteceu, simples assim.

 Ocorre que o objetivo dessa fraude era produzir uma ata para alterar o estatuto do sinclapol, que diz que são as seguintes as categorias representadas: Peritos Oficiais, Detetives, Escrivães, Datiloscopistas, IdentificadoresDatiloscópicos, Técnicos e Operadores em Telecomunicações, Carcereiros e Auxiliares de Necropsia da Polícia Civil. Como vocês podem ver, não estão inclusos no rol de representados os Investigadores de Polícia, mas os “Detetives”, categoria que não existe mais... o objetivo da “assembléia já vai” era alterar os representados para:Agentes em Operações Policiais, Auxiliares de Necropsia, Carcereiros, Escrivães, Investigadores, Médicos Legistas, Papiloscopistas, Peritos Criminais, Peritos Policiais, Químicos Legais e Toxicologistas. Ou seja, amigos... dormiram no ponto, só que nesse meio tempo surgiram entidades de representação dos Investigadores, Escrivães e Papiloscopistas e os Peritos Oficiais sequer pertencem mais à Polícia Civil do Paraná! Diante deste evidente ato falho e negligência em atualizar seu rol de representados, não obstante tenham um corpo jurídico caríssimo, o sinclapol resolveu recorrer a uma medida extrema, qual seja, tentar “correr atrás do prejuízo” na surdina.

Ocorre que até a fraude foi mal pensada, pois as pessoas responsáveis por sua elaboração acrescentaram  no rol de representados, categoria que nem existe mais no quadro dos servidores da Polícia civil, qual seja, a dos carcereiros, extinta há mais de 20 anos.

É necessário Ressaltar que a categoria dos Peritos Oficiais do Estado do Paraná não faz parte da Polícia Civil, inclusive tem quadro próprio e legislação própria, tem até seu próprio Conselho Deliberativo, bem como são representados pelo SINPOAPAR, sindicato que existe há mais de 10 anos.

Como podemos ver, o sinclapol avoca para si a representação até de categorias que não existem e de categorias que nem pertencem à Polícia Civil. Seria cômico se não fosse trágico!

Essa conduta de produzir documento oficial valendo-se de meios ilícitos constitui crime e os sindicatos signatários desta nota já adotaram todas as medidas visando anular o ato cartorial, noticiando a fraude aos órgãos e autoridades competentes, quais sejam, a Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego bem como ao Excelentíssimo senhor Secretário da Segurança Pública para as providências que entenderem cabíveis.

Conduta como essa é abominável, é imoral!

É inimaginável que nos dias de hoje com a circulação de informações e ferramentas diversas capazes de ajudar na busca da verdade, servidores públicos se agremiem para a prática de conduta abjeta, reprovável e nula de pleno direito, visando produzir documentos para confundir as autoridades administrativas e judiciais.

Ainda que autores dessas condutas desfilem em palácios governamentais, posando para fotos com autoridades, o  caso merece uma resposta judicial e a reprovação de toda a administração pública e da  sociedade civil, pois a fé pública ainda é um dos pilares de sustentação da existência do ESTADO.

Estes signatários, além das medidas já anunciadas, adotarão tantas quantas forem necessárias para o completo esclarecimento desse crime, para que as investigações apurem os autores intelectuais  e separe, se houver, aqueles de boa fé que eventualmente tenham sido induzidos a erro. A estes, se houver, adiantamos nossa solidariedade.  Confiamos em todas as autoridades provocadas, elas saberão apurar com rigor os fatos.

O SIPOL, SINPOAPAR, SINPPAR  e SINDESPOL pugnam pelo respeito aos princípios da legalidade, da moralidade, da transparência  e rechaçamos a todos  aqueles que burlam a lei  e a ordem para mudar situações fáticas por meios espúrios.

Curitiba, 05 de junho de 2014

Vejam a Ata Notarial que atesta a inexistência da assembléia

Vejam a Ata elaborada pelo sinclapol, da assembléia que não existiu...

 

 

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