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ARTIGO: O PRECONCEITO E A CRIMINALIDADE

ARTIGO: O PRECONCEITO E A CRIMINALIDADE

14/05/2014

Tentarei apresentar alguns de meus argumentos de forma sintetizada, ainda que ocorra o risco de ser completamente espinafrado por alguns e compreendido por outros sobre o preconceito.

O nojo é uma emoção primitiva, observada em diversas espécies, que nos motiva a evitar ou se distanciar de um objeto, não precisa estar presente, já que apenas pensar naquele objeto também pode eliciar o nojo. Esta emoção poderia esconjurar em você um padrão de expressão facial muito parecido com o que a maioria das pessoas ao redor do mundo exibiria: seu lábio superior levantaria, seu nariz se enrugaria, suas pálpebras abaixariam e suas sobrancelhas retesariam, assim também é o preconceito.

As pessoas que discriminam são pessoas fracas, amargas e mal amadas, quem faz isso é porque não tem nada que preencha a vida, fica perdendo tempo em olhar os outros e por defeitos seria bem melhor olhar pra si.

Toda vez em que você critica pessoas publicamente por suas características intrínsecas, tais como cor da pele, origem geográfica, crença religiosa ou comportamento sexual, entre outros, está, sim, discriminando, pondo à parte e condenando pessoas por uma faceta delas que não têm como mudar.

Um homossexual não pode mudar sua natureza tanto quanto um negro não pode mudar de pele, mesmo que quisessem, eles não pediram para nascer assim. A atração pelo mesmo sexo independe da vontade. Homossexuais percebem suas tendências ainda na infância.

Só vou acreditar nessa raivinha toda do branco, se um dia processarem um preto que falou mal de branco ou quando um branco puder lançar uma revista com o nome de Raça Branca, uma banda Brancura Junior, ou dizer que vai tomar uma cerveja no Bar do Branco e não no Bar do Negão ou andar com camiseta 99,9% Branco sem ser importunado.

Aliás, deveriam explicar por que a maioria dos pretos, quando sobe na vida, casa com brancas, por que a obsessão nacional com as louras e por que a África não vai para frente, deveriam, mas não podem.

Ser diferente dos outros sempre foi um motivo para ser deixado de lado; poucos conseguem aceitar essas diferenças e fazer disso uma coisa boa. Um caso de preconceito com o fim trágico é a marginalização. Vítimas do preconceito são frequentemente marginalizadas, pois pessoas que não se “encaixam” nos padrões impostos pela sociedade não recebem atenção e isso, muitas vezes, leva à criminalidade.

Como pode uma organização islã  sequestrarem centenas de adolescentes femininas inocentes e puras fazendo todo tipo de bestialidade com elas em nome da fé no Corão de Maomé, sendo que não existe uma linha no sagrado livro que diz que a mulher não pode ser instruída; como pode uma empresa adicionar soda caustica ao leite para obter lucros... e o povo...que se dane o povo.

O funk ostentação é um resultado do preconceito da discriminação sofrida do próprio sistema capitalista, que diz o tempo todo que o bom é o cara que tem. Para alguns, a vida fudida ensinou que isso significa “ter” e não “ser”, quantos artistas no Brasil e mundo a fora “ostentam”? Compram castelos, colecionam carros importados, roupas caríssimas, constroem zoológicos no quintal e coisa e tal e chamam a TV para mostrar.

Entretanto, faço uma ressalva: Você acha que o jovem desprovido de tudo não vai cair na criminalidade para fazer parte do “ter” a qualquer custo.  Muitos ficam se sentindo péssimos por não terem um boné, um tênis ou uma camisa de marca, e aí resolvem encontrar um atalho para conseguir essas coisas.

Vazios de princípios pétreos, como trabalhar, estudar, respeitar o semelhante, ser cidadãos honestos e lúcidos e dignos entre seus contemporâneos, muitos de nossos garotos preferem transitar por veredas tortuosas, sendo que a maioria delas não leva a lugar algum — a não ser ao abandono social e familiar, cujo destino é a cadeia, se tiver a sorte de não parar no cemitério.

Artigo escrito por Israel de Souza Brito - Investigador de Polícia da Delegacia do Adolescente, Graduado em Geografia e Pós Graduado em Gestão Ambiental.

www.jtribunapopular.com.br

 

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