logar-se AFAPC no Facebook

OPERAÇÃO DO GAECO FECHA 6 EMPRESAS SUSPEITAS DE ATUAREM COMO “DESMANCHE” EM SMI

OPERAÇÃO DO GAECO FECHA 6 EMPRESAS SUSPEITAS DE ATUAREM COMO “DESMANCHE” EM SMI

16/12/2013

Uma operação coordenada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado) de Foz do Iguaçu e que contou com a colaboração da Polícia Militar de São Miguel do Iguaçu realizada na manhã de hoje (13), fechou seis estabelecimentos comerciais, entre ferros velhos, oficinas e lojas de peças, suspeitos de envolvimento com crimes de desmanche.

De acordo com informações do promotor de Justiça de São Miguel, Alex Fadel, a materialidade dos crimes está comprovada, restando agora a busca pela autoria dos crimes.  Ele relatou que as investigações foram iniciadas após a constatação pelo Gaeco de Foz e pela Promotoria de Justiça de SMI de que alguns estabelecimentos na cidade estariam sendo utilizados como depósitos de veículos furtados ou roubados.

Após as investigações iniciais e a constatação de que haviam irregularidades, foi solicitada à Justiça a expedição de mandados de busca e apreensão que foram efetivamente cumpridos hoje. “Foram apreendidas milhares de peças de origem suspeita”, contou o promotor. “São motores sem numeração, ou numeração raspada, peças suspeitas”, acrescenta. Fadel relatou que a ação de hoje foi o ponta pé inicial, uma vez que os materiais apreendidos são considerados por ele como “prova concreta de que diversos locais estão sendo utilizados para fins criminosos”.

Diante da imensa quantidade de peças e produtos apreendidos os locais foram lacrados e na sequência serão periciados. “Diante do volume elevado fica difícil levar tudo hoje a policia para serem periciados, então pessoas foram nomeadas depositárias para com o tempo, no decorrer das investigações as perícias poderem ser realizadas”. Ninguém foi preso na ação e o promotor explicou que foram expedidos apenas mandados de busca e apreensão e não houve situação de flagrante, porém, as investigações agora serão concentradas em identificar os responsáveis pelos crimes, e desta forma, prisões futuras não estão descartadas. “Diante da situação que temos aqui não estamos errados em dizer que se trata de um grupo organizado, e com participação de várias pessoas”, explica.

Fonte e Foto: Guia Medianeira

www.jtribunapopular.com.br

<<  voltar à notícias