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POLICIAIS CIVIS DO PARANÁ DEFLAGRAM ESTADO DE GREVE POR 24 HORAS

POLICIAIS CIVIS DO PARANÁ DEFLAGRAM ESTADO DE GREVE POR 24 HORAS

03/08/2016

Os Policiais Civis do Paraná estarão mobilizados a partir da meia noite deste domingo, para a paralisação da categoria que acontece nesta segunda-feira (01/08), em todas as Delegacias do Estado, onde serão atendidos somente os flagrantes e com a presença dos Delegados. Conforme o decidido em assembleia conjunta do Sinclapol e Sindipol Londrina, os policiais estão em "Estado de Greve" e já iniciaram uma série de ações pontuais, por causa do descaso que vem sofrendo por parte do Governo do Estado.

Durante a semana passada, diretores do Sinclapol percorreram as Delegacias do interior do Paraná, instruindo os policiais sobre o dia da paralisação e distribuindo faixas para reforçar os motivos desse movimento. O que se verificou nessas visitas foi alarmante. Com a falta de Policiais Civis, as escalas de serviços estão apertadíssimas nas SDPs, os coletes balísticos estão vencidos e para completar a ilegalidade de quase 10.000 presos nas Delegacias, sob a guarda dos Policiais Civis, o que é um absurdo. Todas as SDPs irão aderir à paralisação da classe.

Em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, as Delegacias também foram visitadas, receberam faixas e expuseram seus problemas, que serão levadas às autoridades competentes. Na segunda-feira (01/08) os policiais da Capital vão se reunir em frente ao Instituto de Identificação do Paraná, na Rua José Loureiro, a partir das 8 horas, com seus coletes balísticos vencidos, e quando atingirem um número significativo, sairão em caminhada até o Palácio do Governo, para fazer a entrega simbólica dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ao Governador.

“Já instruímos todos os Policiais Civis de Curitiba e Região que não se intimidem e compareçam à manifestação em frente ao Instituto de Identificação, para lutarmos pelos nossos direitos. Até agora fizemos várias reivindicações pelos meios legais, apoiamos o atual Governo, mas não tivemos nenhuma resposta ou retorno, tanto positivo quanto negativo. Agora basta. Não podemos mais trabalhar em desvio de função, com Equipamento de Proteção Individual (EPI) vencido e ser tratados este descaso”, declarou André Luiz Gutierrez, presidente do Sinclapol.

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